sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O Caminho da Morte - pt. 5

As suas lembranças a moça retoma então, quase compulsória. Derrama lágrimas por ter achado o tal alguém que roubou seu coração. Só que as lágrimas não são por encontrá-lo em si, mas sim por saber que de amor ele também sofria e todos os dias ia até a estrada aonde a deixara até por fim de achá-la...


O moço, envergonhado, tentava se explicar:

_Por ganância roubei seu coração, mas me descubri ou inocente ou burro por tal ação. Não era ele o que cobiçava, aquele bem precioso tão desejado. Somente ao sentir teu coração pulsar percebi que o que eu realmente queria havia deixado partir... Tão tolo que fui!
Eis que então surge a Morte e me toma o que ainda restava de ti. Acabei por sentar e esperar o dia que você retornaria, enlouquecendo pouco a pouco...

A Morte, desejando uma solução, resolveu da maneira mais simples para ela. Entretanto não havia forma mais cruel e torturante pra o dilema... Eis que a voz meiga e trovoante da Morte corta o silêncio que pairava...

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